Leite, suco, molho. Em algum
momento da vida você já deve ter consumido algum alimento armazenado em
embalagem do tipo longa vida. Mas, já parou para pensar no que é feito dessa
embalagem após o consumo do produto nela armazenado? Há até 15 anos, esse era
mais um material a abarrotar lixões por toda parte. Mas a situação começou a
mudar com o desenvolvimento de tecnologias de reciclagem que vêm induzindo o
aumento de um mercado já com 13 recicladores de papel, 20 de plástico e alumínio
e aproximadamente 600 cooperativas de catadores cadastradas.
Telhas e placas produzidas
com o alumínio e o plástico são alguns produtos da reciclagem
A embalagem longa vida foi inventada
por Ruben Rausing, a partir da premissa de que uma embalagem deve economizar
mais do que custa. A comercialização iniciou-se em 1952, na Suécia, e, desde
então, tem aumentado por todo o mundo. Ela é estruturada em camadas que fornecem
a proteção ideal aos alimentos nela armazenados. A combinação dos três materiais
- papel, plástico e alumínio, distribuídos em seis camadas - protege contra a
entrada da luz, do oxigênio e impede a troca de aromas entre o alimento e o meio
externo. Por isso mesmo, esse tipo de embalagem dispensa o uso de conservantes e
de refrigeração, economizando energia da geladeira e de caminhões
frigoríficos.
O peso da Embalagem é outro fator
importante, pois, para um litro de alimento, são necessários somente 28 gramas
de embalagem, economizando recursos naturais e gasto de combustível durante o
transporte. Líder na fabricação desse tipo de embalagem, em 2008 a Tetra Pak
Brasil também recebeu a certificação FSC (Forest Stewardship Council), que
atesta que 100% do papel utilizado para a fabricação das embalagens provém de
florestas certificadas e geridas de forma responsável.
A reciclagem é umas das alternativas
para o tratamento do lixo que contribui para a conservação do meio ambiente de
diversas formas. Ao tratar o lixo como matéria-prima, reaproveitada para fazer
novos produtos, além de diminuir a quantidade de lixo enviada aos aterros
sanitários, reduz a extração de recursos naturais, melhora a limpeza urbana e
aumenta a conscientização geral a respeito do destino dos resíduos sólidos.
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